A Parideira
Paria silêncios.
Paria-os únicos, múltiplos, enormes, minúsculos.
Paria silêncios sem conclamar.
Gestava-os em longa espera, tumultuada de pensamentos cacofônicos.
Via-os começar, crescer, transbordar.
Prenhez muda.
Cada silêncio parido era um engasgo, um sufocamento.
Paria silêncios irrevogáveis.
Atestados incontestes do gozo alheio.
Lindoooo
ResponderExcluirGente! Eu fico abismada com essa sintonia, juro! Acabei aqui de escrever para Denise uma carta com uma ruma de linha sobre silêncio....
ResponderExcluirAgora o comentário sobre a poesia, né?! hahaha Já comecei encantada com a flor. Parir silêncios me faz pensar.... muito.
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