Os densos flutuantes
Sentir recrudescer antigas ganas,
deixar-se viver até o avesso das coisas,
chegar aos âmagos de tudo, sem titubear.
Selar com cuspe os destinos rasos,
querer ser de maneira irrefreável,
andar e voar e ganir e deixar ir.
Descobrir o cerne de si e desabrigar-se.
Desnudar-se sem pudor,
deslindar-se sem receio,
abrir-se ao meio, por inteiro.
Soltar-se, fragmentos no espaço.
Saber o iceberg que é a liberdade,
a dura montanha escalável, a seu preço.
E imiscuir-se por aí a desejar, o não sabido,
o silente desconhecido.
Amei essa liberdade iceberg! É tão isso...uma ponta linda e que esconde mais do que mostra.
ResponderExcluirE q afronta mto mais do q parece...
ExcluirEsse texto me causou a mesma sensação que a música Sonho de Ícaro me faz sentir - ainda que rápido, um sentimento forte de liberdade, um voo que me faz regozijar.
ResponderExcluirHá anos não ouvia essa música! Q bela lembrança...
ExcluirFui até procurar no YouTube. Depois da aula ouvirei com calma. Uma letra bonita!
ExcluirSim, por muito tempo ela me foi um sopro de força. Eu me apegava às "asas de ilusão" e seguia sonhando. E hoje Rapha a trouxe de volta com muita força a partir desse texto. Obrigada, Rapha.
ResponderExcluirAh... ❤
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