In loco
O estado antes das coisas, dos nomes, dos sons
O oblíquo de tudo, o amorfo, o que ainda é nada
Nem ideia, nem centelha
Coisa que luz nenhuma clareia.
Daí tirar o ar, o conteúdo para os vazios
Os próprios vazios sem contornos,
A sede, a fome, a provisão.
O estado antes de tudo, os princípios infinitos e lúbricos
Antes, muito antes, antes ainda...
Onde tudo é possibilidade, inexistência e sedição.
Onde o libérrimo ancora seu barco nas nuvens.
Onde o sono espreita, sem compaixão.
Eita que essa moça tá com as palavras afiadas.
ResponderExcluirFico pensando nesse lugar (não lugar). O antes de tudo e o depois de tudo são a mesma coisa?
ResponderExcluirNão, porém, se pensar dialeticamente...
ExcluirMas, no meu entender são distinções.
Não, porém, se pensar dialeticamente...
ExcluirMas, no meu entender são distinções.
Vou ruminar essa ideia aqui
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