“Ao vencedor, as batatas.”
Opera, no silêncio do ser, esse certame agoniado, esse embate interminável. Uma justa tão injusta quanto desnecessária, mas que não esmorece, não afrouxa a mão pesada.
Opera, no camuflado do ser, essa coisa indignada, acomodada ao desconforto e mal ajambrada na conformidade.
Opera, no espaço exíguo, essa imensidão íntima, resvalosa no esteio de si.
Opera, no concreto da vida, a poesia.
Nos entre espaços da realidade, a anarquia.
- E essas pintas?
(Mapas do paraíso, em braile)
- Sempre as tive.
- Você gesticula muito enquanto fala.
(Expando as palavras, nessa língua de sinais, inventada)
- Sim.
Amo teu estilo! Dessa vez, fiquei aficcionada na foto. Depois parei em muitas palavras... tua escrita tem uma força imensa.
ResponderExcluirNossa que texto forte! Li três vezes pra absorver essa força.
ResponderExcluir" Uma justa tão injusta". <3 <3
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