Soneto do indizível ser
Atrelado à tarde, avança o pensamento
Desejoso da noite, a noite e seu silêncio sibilante
A noite e seu escuro brilhante
A noite
e meu esmorecimento
Atrelado ao relógio, desliza o entendimento
Sedento de tempo, o tempo em suas horas
O tempo sem escoras
O tempo e meu escoamento.
Atrelado à correria, dissipa-se o dia
O dia que não se viu
O dia que se extinguiu
Sem nada atrelado, abarca-se a liberdade
Nesse respirar fundo que escapuliu
No ser avassalador que não se eximiu.
Putz! Que massa. Gostei muito.
ResponderExcluirNossa! Tem tanto do que estou sentindo e não consigo dizer. Fantástico!
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