Tuas palavras

 Desenhei teu contorno com as palavras que me deste de presente

Meu desejo habitando dentro de ti

Vagando nos vãos dos ditos e dos silêncio.


Quando nos perdemos?

Não recordo do fim

Só do auge se descolorindo pouco a pouco


Tuas palavras gravadas em pedra

Anunciando, eternamente, nosso amor pendurado no varal

A pingar tudo aquilo que quase fomos.

Comentários

  1. Respostas
    1. Eu ainda me impressiono como as palavras nos afetam tão vivamente!

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  2. Anônimo18/5/22

    Qdo nos perdemos? A sentença q chega tarde... Quase fomos... Bateu uma certa melancolia aqui. Q poema foda!

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    1. Seu comentário, tia, me fez pensar que nossa vida depende muito da sincronia dos relógios. Às vezes, até os segundos precisam coincidir.

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(Saber o que o outro pensa, faz diferença...)