A (des)ordem natural das coisas
a ordem abalada das coisas: não é que falte um norte, não é que falte um rumo, falta o que ordena. os pontos cardeais não mudaram, as constelações permanecem enquanto gira a terra e a noite segue o dia sem qualquer sinal de alteração. durmo. acordo. trabalho. escrevo. choro, rio, marejo. perdida, com mapa e sem guia, com rota traçada e sem dividir as encruzilhadas. há cores que reconheço e ritmos acalentando a caminhada. sim, eu sigo. ninguém sabe que é a esmo, ninguém sabe o quanto me perco na bagunça da falta do que ordena. busco uma palavra, mas qual era mesmo a palavra?
A gente se perde, cada uma de um jeito, cada uma com um mapa que mais falha do que direciona. Perdidas nos nossos labirintos individuis, mas juntas.
ResponderExcluirSempre, tia.
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