Deixo que
a fúria que me consome se esvaia.
Não com paciência
ou compreensão,
ela se
bate, rasga, grita até cansar.
Depois fica
parada
Muito quieta
Vencida.
A fúria,
que já não me consome,
vaga combalida
pela vida
esvaziada
e inconformada.
Abatida
pela enorme noite que me habita.
Tia, essa noite que nós corrói e nos molda. Somos com e apesar das fúrias cadavéricas que moram em nós.
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