O mistério

 


Quem são, quando não é escuro

e seu brilho não se faz ver?

Por onde voam? Dormem?

Talvez eu os pisoteie,

feios e assustadores à luz.

Talvez não existam.

(Pode que resistam?)

E o tempo, que me envelhece,

(vinca o rosto e cansa os sentidos)

não insista com eles.

Apenas espera que anoiteça

Para vê-los brilhar

Para vê-los voar,

dançando no breu

sem pressa de amar.

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